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Vamos falar de amor. Por Ana Toledo

Falar de amor, não significa tentar defini-lo. Afinal, algo tão profundo, torna-se praticamente impossível de ser descrito.

Mas há como senti-lo e, analisando esses sentimentos, conseguir diferenciá-lo de outros que, normalmente, são confundidos com ele. Para facilitar essa distinção, deve-se avaliar seus sentimentos de forma simples e clara.

Basta que responda a seguinte pergunta:

Há paz no que sinto?

Se não traz paz, não é amor. 

O amor verdadeiro não é egoísta, não quer por querer, não coloca regras, não machuca, não perturba, enfim não provoca dor. Um sentimento tão sublime, só pode fazer bem e desejar o bem do outro, mesmo que não esteja compartilhando a vida com ele. Parece utópico, mas é o verdadeiro sentido do Amor. Afinal, quem ama, ama algo ou alguém. Percebam que é um sentimento exteriorizado, doado e, portanto, não faz sentido o “amar se” for correspondido da mesma forma.

Se há condição, deixa de ser amor e passa a ser capricho. Deixa de ser amor e passa a ser satisfação do Ego.

Mas onde entra o amor-próprio, então?

O conceito de amor-próprio, tem sido deturpado com um desejo vulgar de se sentir superior a alguém.  Eis a minha definição de amor-próprio:

“O verdadeiro amor-próprio é a conquista do equilíbrio entre corpo, mente e energia, visando o bem-estar pessoal e que faz parte do nosso instinto de preservação da vida.”

Em suma, amar a si mesmo, é cuidar-se, diariamente, valorizando sua existência como o maior presente divino. Concordam?

Pretendo dar sequência, nessa coluna, a outros tópicos envolvendo amor. Seja amor romântico, ou os que envolvem relacionamentos familiares. Principalmente, apontando o que, em consultório, descobri ser objeto de dor e enganos. 

Vamos juntos, nessa jornada?

Ana Toledo é Psicanalista, com extensão em Neuropsicologia e Emoções (PUC-SP) e Terapia Cognitivo Comportamental (EEPHCFM da USP). 

Sócia-proprietária do Instituto Noese.

Escritora e Palestrante, é autora dos livros  “Por que o Amor Foge de Mim?” e “Dos centros de força ao caminho da felicidade”, e Co-Criadora do “Método O Ciclo” de performance emocional.

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