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Quer um País melhor? Por José Crespo

Estes dias, circulando pela cidade, vi vários “out-doors” (foto) com a pergunta acima,  e refleti a respeito. 

A organização que idealizou e custeou aqueles painéis, pelo símbolo estampado, foi  a Maçonaria, certamente indignada e motivada pelo descalabro e devassidão moral  a que nossas instituições públicas, dos três “Poderes”, chegaram. 

Para nossa vergonha no contexto doméstico e agora também internacional (as  verdades dos bastidores já foram desmascaradas), quem governa o Brasil é uma  ditadura judicial sem planos sustentáveis, sem segurança jurídica, casuísta e  totalmente sem escrúpulos. 

A Lei Maior, de 1988, que já era uma “colcha de retalhos”, deixou de ser o guia de esperança e de prosperidade nacionais, tão desrespeitada e aviltada que foi. 

Considerando a triste realidade do Exército e da OAB, antes os principais  moderadores da retaguarda social, haverem se acovardado e ficado em cima do insidioso muro, que atitude a soberania popular poderia tomar ? 

Focou bem a Maçonaria, que em distantes épocas já influenciou com seus valores  de liberdade e bons costumes, os destinos do país, mas atualmente se transformou  em mais um “clube de serviços” apenas, em formular aquela pergunta, e sutilmente  já apresentar a (única) resposta plausível: SEJA HONESTO ! 

Se cada criança e adolescente fosse criado em ambiente familiar sólido, com  princípios cristãos, paciência e perseverança, e se as escolas as ensinassem a fazer,  simplesmente, a “coisa certa” (que todo subconsciente sabe muito bem o que é) e  com aulas de civismo, empatia e empreendedorismo, esse abismo onde caímos, não  existiria. 

SER HONESTO significa fazer ao outro exatamente o que gostaria que o outro fizesse para si e para a coletividade, sem esperar por reciprocidade nem reconhecimento. 

Ao invés, não haverá regressão e nem salvação: o fundo do poço irá se rebaixando  até o inferno, ainda nesta vida.

Se não tomarmos essa atitude, melhor seria aceitar o crime organizado ou pelo  menos a “malandragem” decantada até em óperas e que sustenta a “lei de Gerson”,  oportunismo falacioso do tirar proveito próprio, egoísta, em todas as relações. Nesse sentido, menos stress haveria se a definição formal de Brasil fosse, haver se  transformado numa autêntica “república das bananas”, um país assumidamente  mafioso e corrupto. 

A experiência para melhor da vizinha Argentina, está servindo de exemplo de  honestidade, valores e resultados sociais; não é necessário desenhar. 

O antigo brocardo sempre nos recorda: pior do que a ação dos maus, é a omissão  dos bons. 

Esse out-door deveria ser multiplicado ao infinito e permanentemente, até que o  senso comum o integrasse culturalmente. 

QUER UM PAÍS MELHOR ? SEJA HONESTO, DÊ O EXEMPLO. 

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