Os dentes, para funcionarem bem, precisam estar em equilíbrio nos arcos dentários superior e inferior, sempre submetidos a um sistema de forças oriundas dos músculos mastigatórios, lábios, bochechas e língua. A perda de um só dente desequilibra esse sistema de forças, e os dentes movimentam-se migrando para compensar a perda. Espaços são criados, desníveis acontecem (os dentes de cima descem e os de baixo sobem) e o sistema mastigatório desequilibra. 
A “Ponte Fixa” é a substituição de um ou mais dentes perdidos (atualmente só é indicada quando o paciente não tem condições ósseas de receber implantes dentários na região edêntula), reabilitando a função mastigatória do paciente.
O próprio nome já diz “PONTE”, e como na engenharia tem de ter os suportes (dentes vizinhos com boa inserção óssea) em boas condições, e resistência física para não quebrar ou entortar; e “FIXA” porque não pode ser retirada da boca. As pontes fixas com mais de 3 elementos devem ser metálicas revestidas por um material estético da cor dos dentes; já nos casos de até 3 elementos e atualmente podendo serem feitas zircônia com uma impressora 3D na cor dos dentes.
O tempo de duração na boca depois de instalada vai depender de vários fatores: um bom planejamento do seu dentista, da técnica e materiais utilizados, da adaptação com o dente e da harmonia com a função mastigatória. Tudo isto vai depender do grau de especialização do dentista e do protético que fará o trabalho, juntamente com os cuidados que o paciente terá com a higiene bucal para que a prótese dure mais. Um trabalho científico de pesquisa realizada pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, mostrou que vida média das próteses fixas em função é de 5 anos.
As próteses fixas requerem um cuidado especial por parte do paciente em relação à limpeza, e seus usuários necessitam de dispositivos especiais como escovas inter-dentais e passadores de fio dental. A má higiene pode causar problema de mau hálito.
O resultado estético geralmente é bom, mas há casos de grande perda óssea que dificultam a obtenção de um bom resultado (os dentes da prótese ficam longos). Nestes casos para se ter um resultado satisfatório, temos de recorrer a gengiva artificial ou enxertos ósseos.
