Distúrbios mentais são comuns no mundo.
Esta é a verdade!
Por quê?
As pessoas sofrem por uma obsessão doentia para ser normal.
É a normose!
Afinal, ser “normal” e achar normais coisas que não deveriam ser, pode ser uma doença?
Sem dúvida, segundo alguns psicólogos.
A doença de ser normal chama-se, segundo eles, normose.
O consenso social considera certos hábitos normais, mas, na realidade são patogênicos.
E nos levam à infelicidade, à doença e pior ainda, à perda do sentido na vida.
O suíço Carl Jung (1875-1961) afirmava sabiamente que só os medíocres aspiram à normalidade.
Portanto, quem não obedece ao estado “normal” das coisas é considerado desajustado e louco.
Para a filósofa Dulce Magalhães, as pessoas consideram normal trabalhar muitas horas e colocar em risco a sua saúde e suas relações.
Mas isto tem um custo pessoal e social muito alto que acaba levando a problemas de saúde pública e violência na sociedade. Para Dulce a cura para a normose está em mudarmos de modo mental.
Devemos ter uma atitude mais equilibrada em relação ao trabalho e à vida pessoal, ou seja, dar a medida certa para cada dever que temos que cumprir.
Não temos que ser como os outros.
Devemos ser quem realmente somos.
Assim, a “desnormalização” se inicia dentro de cada um, olhando para si mesmo e perguntando:
“Afinal, o que é ser normal?”
“Louco é quem perdeu tudo, exceto a razão.”
Gilbert Keith Chesterton, mais conhecido como G. K. Chesterton foi um popular ensaísta, romancista, contista, teólogo amador, dramaturgo, jornalista, palestrante, biógrafo, e crítico de arte inglês. (1874 – 1936)