Será que existe de verdade em nós a ordem e a desordem?
O poeta Louis Aragon (1897 -1982) disse: “o espírito do homem não suporta a desordem porque não pode pensá-la.”
Será que as desordens são representações de mundo criadas pelo pensamento, imaginação ou preconceito?
Os processos de razão são formados por ordem e a desordem não seria uma ordem em movimento?
Estamos inseridos em organizações sociais, políticas, religiosas, econômicas, portanto, em certa ordem aparente, fora de nós.
Será que a desordem existe ou uma ordem diferente da ordem que pensamos seja verdadeira?
Então, a desordem seria uma ilusão?
Convivemos com as diferenças!
Na verdade, nós nos relacionamos com várias ordens dentro de nós e fora de nós.
O mundo é culturalmente diverso, não está em desordem.
Buscamos explicações racionais e em ordem, mas o processo para adquiri-las é uma desordem aparente.
Enfim, a desordem não existe o que há é uma ordem que se traveste de desordem para atingir os seus objetivos.
Só existe a ordem, pois tudo é perfeito e o melhor sempre acontece do ponto de vista filosófico.
O senso comum busca a ordem, mas faz parte da formação desse a aparente desordem.
Na única realidade, a desordem é uma utopia!
Aparentemente, o que impera é a desordem no mundo.
Deus é ordem que se manifesta no universo em desordem que é no seu âmago ordem.
Portanto, por meio da suposta desordem concluímos que a ordem é a máxima da dinâmica da vida.
Tudo está em ordem esse é o grande desafio para a humanidade desvendar.
Só existe a ordem!
O restante é o restante em aparente desordem!
O Ser é ordem e o “eu” está em desordem e é uma ilusão do ego.
Em suma, a ordem se baseia em vários critérios lógicos e ilógicos provindos da aparente desordem.
“A sabedoria consiste em ordenar bem a nossa própria alma.”
Platão (428 a.C. – 347 a.C.), filósofo grego.